2.25.2011

2011 ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA

Coleção Ano Internacional da Química 2011 - http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/sbq/colaiq2011.html





2011 - O Ano da Química - Modelo de constituição: substâncias e transformações químicas - http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/cd1/Quimica.html


2011 - O Ano da Química - Propriedades das substâncias e dos materiais -
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/cd2/Quimica.html



2011 - O Ano da Química - Transformações: caracterização, aspectos energéticos e dinâmicos - http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/cd3/Quimica.html

VISITE ESSE ESPAÇO DE CULTURA


ERA VIRTUAL




VISITE E PLANEJE SUAS AULAS UTILIZANDO DESSES PORTAIS

Centro de atividades sobre clima espacial - NASA / UFRGS - http://webeduc.mec.gov.br/nasa/


Mestres da Literatura -
http://www.pactoaudiovisual.com.br/mestres_final/mapa_do_site.htm


LACTEC/PR - Álgebra, Números e Funções -
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/matematica/condigital2/index.html


LACTEC/PR - Geometria e Medidas
- http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/matematica/condigital1/index.html


LACTEC/PR - Tratamento da Informação - http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/matematica/condigital3/index.html


UFG - Túnel das Mídias - Projeto Teia da Vida - http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/biologia/teiadavida/conteudo/index.html


PUC/RJ - Sala de Leitura-
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/SalaDeLeitura/index.jsp



Britânnica Escola online
- http://escola.britannica.com.br/

DESCOBRINDO AS INÚMERAS POSSIBILIDADES DO TUX PAINT

Confira as possibilidades pedagógicas de uso do TUX PAINT.




http://aprendendocomotuxpaint.wordpress.com/

2.22.2011

DICAS AULA NO PORTAL DO PROFESSOR PARA ESCOLAS UCA

Temos novidade no Portal do Porfessor!!




A professora Maria Rosangela
Bez deu a dica de que voces podem encontrar aula planejadas para o
laptop educacional (UCA) no portal do professor. Estas aulas iniciam
sempre com a palavra UCA. A seguir alguns exemplos destas aulas: UCA:
Atividade Urbana da Pichação e do Grafite UCA: Investigando os
mamíferos UCA: Conhecendo mapas UCA - observando o lixo escolar e
doméstico UCA: A Lua: observação do céu noturno UCA - Como nascem os
bebês UCA - Diferentes sons do X UCA - Descobrindo formas em nosso
bairro UCA - Todo ovo tem vida UCA - Construindo um relógio:
conhecendo os números e entendendo sua função UCA - Brincando de
Compra e Venda no Supermercado UCA - Observando tatuzinhos de jardim.

CARTILHAS UCA

DICA DE CARTILHA UCA

2.09.2011

WEB CURRÍCULO

http://webcurriculo.wordpress.com/2008/08/09/podcast-com-lea-fagundes/

2.04.2011

REFELTINDO SOBRE INCLUSÃO DIGITAL

Entrevista com Léa Fagundes sobre a inclusão digital
REVISTA NOVA ESCOLA

O que a senhora diria a um professor que nunca usou um computador e precisa incorporar essa ferramenta em sua rotina de trabalho?
Que não tenha medo de errar nem vergonha de dizer "não sei" quando estiver em frente a um micro. O computador não é um simples recurso pedagógico, mas um equipamento que pode se travestir em muitos outros e ajudar a construir mundos simbólicos. O professor só vai descobrir isso quando se deixar conduzir pela curiosidade, pelo prazer de inventar e de explorar as novidades, como fazem as crianças.

Como deve ser uma capacitação que ajude o professor a se adaptar a essas novas exigências?
É fundamental que a capacitação ofereça ao professor experiências de aprendizagem com as mesmas características das que ele terá de proporcionar aos alunos, futuros cidadãos da sociedade conectada. Isso pede que os responsáveis pela formação se apropriem de recursos tecnológicos e reformulem espaços, tempos e organizações curriculares. Nunca devem ser organizados cursos de introdução à microinformática, com apostilas e tutoriais. Esse modelo reforça concepções que precisam ser mudadas, como a de um curso com dados formalizados para consultar e memorizar. Em uma experiência desse tipo, o professor se vê como o profissional que transmite aos estudantes o que sabe. Se ele não entende de computação, como vai ensinar? Aprender é libertar-se das rotinas e cultivar o poder de pensar!

Que competências os educadores devem adquirir para utilizar com sucesso os recursos da informática?
Os professores em formação necessitam desenvolver competências de formular questões, equacionar problemas, lidar com a incerteza, testar hipóteses, planejar, desenvolver e documentar seus projetos de pesquisa. A prática e a reflexão sobre a própria prática são fundamentais para que os educadores possam dispor de amplas e variadas perspectivas pedagógicas em relação aos diferentes usos da informática na escola.

Onde o professor pode buscar informações sobre inclusão digital?
Ele pode visitar sites e participar de grupos de discussão. Consultar revistas especializadas e cadernos especiais dos jornais também ajuda muito. Outro caminho é buscar conhecimentos mais específicos com estudantes de escolas técnicas ou de cursos de graduação em informática e ouvir os próprios alunos.

É comum encontrar estudantes que têm mais familiaridade com a informática do que o professor. Como tirar proveito disso?
Transformando o jovem em um parceiro do adulto. Quando isso acontece, a relação educativa deixa de ser hierárquica e autoritária e passa a ser de reciprocidade e ajuda mútua. O educador não deve temer que o estudante o desrespeite. Ao contrário, o adolescente vai se sentir prestigiado por partilhar sua experiência e reconhecer a honestidade do professor que solicita sua ajuda. Esse fato é determinante para a criação de um mundo conectado.

A senhora coordena programas ligados à inclusão digital em escolas públicas. Que lições tirou dessa experiência?
Na década de 1980, descobri que o computador é um recurso "para pensar com", e que os alunos aprendem mais quando ensinam à máquina. Em escolas municipais de Novo Hamburgo, crianças programaram processadores de texto quando ainda não existiam os aplicativos do Windows, produziram textos de diferentes tipos, criaram protótipos em robótica e desenvolveram projetos gráficos. Hoje, encontro esses meninos em cursos de ciência da computação, mecatrônica, engenharia e outras áreas. Na Escola Parque, que atendia meninos de rua em Brasília, a informática refletiu na formação da garotada, melhorando sua auto-estima e evidenciando o desempenho de pessoas socialmente integradas. Alguns desses garotos foram contratados como professores e outros como técnicos.

Os alunos da rede pública têm o mesmo desempenho no uso da informática que os de escolas particulares e bem equipadas?
Sim. A tese de doutorado que defendi em 1986 me permitiu comprovar o funcionamento dos mecanismos cognitivos durante a construção de conhecimentos. Nos anos 1990 iniciei as experiências de conexão e confirmei uma das minhas hipóteses: as crianças pobres consideradas de pouca inteligência pelas escolas, quando se conectam e se comunicam no ciberespaço, apresentam as mesmas possibilidades de desenvolvimento que os alunos bem atendidos e saudáveis.

A educação brasileira pode vencer a exclusão digital?
Há excelentes condições para que isso aconteça. No Brasil já temos mais de 20 anos de estudos e experiências sobre a introdução de novas tecnologias digitais na escola pública. Esses dados estão disponíveis. O Ministério da Educação vem criando projetos nacionais com apoio da maioria dos estados, como o Programa Nacional de Informática Educativa (Proninfe) e o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo). Muitas organizações sociais e comunitárias também colaboram nesse processo.

O que mais emperra o uso sistemático da informática nas escolas públicas?
A falta de continuidade dos programas existentes nas sucessivas administrações. Não se pode esperar que educadores e gestores tomem a iniciativa se o estado e a administração da educação não garantem a infra-estrutura nem sustentam técnica, financeira e politicamente o processo de inovação tecnológica.

Como o computador pode contribuir para a melhoria da educação?
Inclusão digital não é só o amplo acesso à tecnologia, mas a apropriação dela na resolução de problemas. Veja a questão dos baixos índices de alfabetização e de letramento, por exemplo. Uma solução para melhorá-los seria levar os alunos a sentir o poder de se comunicar rapidamente em grandes distâncias, ter idéias, expressá-las como autores e publicar seus escritos no mundo virtual.

Nossas escolas estão preparadas para utilizar plenamente os recursos computacionais?
A escola formal tem privilegiado essa concepção: é preciso preparar a pessoa para que ela aprenda. Mas o ser humano está sempre se desenvolvendo. Assim, as instituições também estão constantemente em processo. Por isso, a escola não precisa se preparar. Ela começa a praticar a inclusão digital quando incorpora em sua prática a idéia de que se educa aprendendo, quando usa os recursos tecnológicos experimentando, praticando a comunicação cooperativa, conectando-se. Mas algumas coisas ainda são necessárias. Conseguir alguns computadores é só o começo. Depois é preciso conectá-los à internet e desencadear um movimento interno de buscas e outro, externo, de trocas. Cabe ao professor, no entanto, acreditar que se aprende fazendo e sair da passividade da espera por cursos e por iniciativas da hierarquia administrativa.

Existe um padrão ideal de escola que usa a tecnologia em favor da aprendizagem?
Não é conveniente buscar padrões. Como sugeria Einstein, quando se trata de construir conhecimento é mais produtivo infringir as regras. O primeiro passo é reestruturar o espaço e o tempo escolares. Devemos dar condições para que os estudantes de idades e vivências diferentes se agrupem livremente, em lugares próximos ou distantes, mas com interesses e desejos semelhantes. Eles vão escolher o que desejam estudar. Essa liberdade definirá suas responsabilidades pelas próprias escolhas. Os professores orientarão o planejamento de forma interdisciplinar. Isso tudo é possível com o registro em ambiente magnético, que é de fácil consulta. Toda a produção pode ser publicada na internet, intercambiada e avaliada simultaneamente por professores de diferentes áreas.

Qual é sua avaliação sobre a proliferação de centros de educação a distância?
Nestes tempos de transição vamos conviver com projetos honestos e desonestos, alguns bem orientados e outros totalmente equivocados. O pior dos males é a voracidade do mercado explorador da educação a distância. Espero que a própria mídia tecnológica dissemine informações para o público interessado ter condições de analisar esses centros. É importante discriminar os cursos consistentes dos que "vendem ensino", ou seja, que reproduzem o ensino da transmissão, fora de contexto, em que o aluno memoriza sem compreender.